Resenha: Gelo Negro



"Britt Pfeiffer passou meses se preparando para uma trilha na Cordilheira Teton com a melhor amiga, mas não estava pronta para enfrentar a violenta nevasca que as pegou de surpresa no caminho. Ao procurar abrigo em uma cabana isolada, elas conhecem dois homens atraentes dispostos a ajudá-las. Pelo menos é isso o que as duas acham.

Criminosos foragidos, eles as fazem reféns. Para se salvar, Britt vai ter que ajudá-los a fugir em segurança, apesar do frio e da neve. Mas, durante a arriscada jornada em meio à natureza selvagem, o que de início é ameaça pode se tornar a salvação."

Oie gente!! Não sei se já falei aqui, mas eu adoroooo Hush Hush. Sou completamente apaixonada pela história e pelo Patch.
Mas hoje não vim falar sobre Hush Hush, vim falar sobre Gelo Negro, o novo livro da Becca, autora de Hush Hush.
Eu estava acompanhando tudo sobre esse livro, a prévia da capa(americana), a divulgação do título, tudo. Não via a hora de finalmente chegar ao Brasil e eu poder lê-lo. Me apaixonei pela sinopse e já imaginava um livro incrível com um suspense que é característico dela.
Pois bem, Britt é uma garota que sempre dependeu dos homens da família. No caso seu pai e seu irmão. Quando eu soube disso, imaginei que ela seria meio mimada, mas não é nada disso. Até me identifiquei com ela. 
Vejam, ela é dependente no sentido de não saber se virar sozinha em situações difíceis, quando algum problema acontecia, ela sempre pedia ajuda. E eu me identifiquei com ela, porque também sou meio assim. Eu sei fazer as coisas, sei ir à lugares sozinhas e etc, mas me sinto mais segura quando alguém está comigo, enfim.
A Britt resolve fazer essa viagem justamente porque ela quer provar que pode se virar sozinha, mas não para o pai ou para o irmão, mas sim para o ex-namorado Calvin.
Os dois namoraram em segredo por um tempo, porque ele é irmão da melhor amiga dela, Korbie, e os dois achavam que ela poderia não gostar. Só que esse era o menor dos problemas. Para mim, o Calvin nunca gostou dela, desde o princípio, só ela que nunca percebeu, já que sempre foi apaixonada por ele e o considerava o máximo. Mas para mim, ele não passava de um garoto metido que tinha problemas com o pai.
Antes da viagem, Britt encontra Calvin em uma loja e para se sentir e se mostrar superior, falou que já tinha superado e relacionamento deles e que já tinha até um namorado. O Calvin, debochando dela, coisa que ele fazia muito, não acreditou na história, então ela teve que fingir e mostrou o primeiro cara que ela viu e disse que ele era seu namorado, e é aí que conhecemos o lindo, maravilhoso, encantador e misterioso Mason( <3 <3 <3 <3 ).
Para a surpresa da Britt, do Calvin e minha, Mason entra na brincadeira e assume o papel de namorado, citando algumas informações que nos fazem ter uma certa desconfiança dele, pois ele sabe de certas coisas relacionadas à Britt. Como eu sabia que ela ia ficar presa com criminosos, na hora pensei: "É ele. Ele está investigando a vida dela, observando seus passos e quando ela estiver na montanha vai sequestrá-la."
Minha mente ia a mil a cada linha que eu lia, mas não foi bem isso que aconteceu. O fato é que no caminho para a tal cabana aonde ela e a amiga iam ficar hospedadas com o Calvin e o Urso(apelido do namorado da Korbie) começa a nevar e as duas ficam presas na estrada morrendo de frio. Então elas resolvem procurar ajuda, até que encontram uma cabana. Para a surpresa de Britt, Mason(lindo) está nessa cabana com um amigo.
As duas se abrigam ali, a contragosto do Mason que deixou claro que não gostava da ideia das duas estarem ali, o que ganhou pontos comigo. Porque pensem: Nós sabemos que as duas vão ficar presas com criminosos. Agora nós sabemos que eles são os criminosos, mas o Mason não quer elas lá, o que significa que ele se importa o suficiente para não gostar da ideia das duas ali, e que de uma certa forma está tentando proteger elas quando insiste em dizer que elas não podem ficar. Certo? Bem, isso vocês vão ter que descobrir sozinhos.
Eu nunca suspeitei do Mason sobre certas coisas que entram em jogo no decorrer da história, mesmo às vezes ele fazendo coisas que davam a entender que ele era culpado. Ele é aquele tipo de pessoa que você sabe que ele não é puro e santo e completamente inocente, mas mesmo assim você confia.
Uma coisa que me incomodou bastante na Britt é essa coisa do Calvin. Ela acredita fielmente que ele vai aparecer a qualquer momento para salvá-la e fica toda hora lembrando e falando sobre ele. Foi meio cansativo para mim porque eu nunca gostei do Calvin, então ficar vendo uma pessoa bajulando ele é meio chato.
O que eu achei bem interessante no livro, além de todo o mistério e seu desfecho, que eu confesso que não tinha imaginado e achei incrível, foi como a Britt se mostrou forte e inteligente em todos os momentos, apesar de no fundo ainda esperar o resgate do Calvin em seu cavalo branco, ela soube se virar sozinha, armou estratégias, sobreviveu ao frio cortante e a dois(será que são dois mesmo?)bandidos, tentando salvar a sua vida e a da amiga. Ela aprendeu a andar com as próprias pernas, e isso foi muito importante.
Não vou falar mais(embora eu queira) porque estou com medo de dar spoiler, mas saibam que eu amei o livro, achei fantástico, sou completamente apaixonada pelo Mason e recomendo para todo mundo. Tanto Hush Hush, como Gelo Negro, não vejo a hora dela lançar mais um livro kkkkkkkk.
Vou deixar aqui o book trailer do livro:

Beijinhos e até a próxima.
                                                                                                                            Fê.

Resenha: Objetos Cortantes



"QUANDO A FAMÍLIA É SUA PIOR PARTE.
Camille Preaker é repórter em Chicago e, a pedido de seu editor, Frank Curry, retorna a sua pequena cidade natal para investigar um mistério envolvendo a morte de uma menina e o desaparecimento de outra. Curry acredita se tratar de um caso de assassinatos em série que, com uma cobertura perspicaz, daria prestígio e destaque ao jornal.
Hospedada na casa da família, Camille precisa reaprender a conviver com a mãe, o padrasto e a meia-irmã, além de lidar com as memórias difíceis de sua infância e adolescência que tanto quis esquecer.
Enquanto trabalha para descobrir a verdade por trás desses crimes violentos e enviar a matéria para o jornal, Camille acaba se identificando, até demais, com as jovens vítimas. Assim, para terminar o trabalho, manter a sanidade intacta e sobreviver à estadia na cidade natal, a repórter terá que montar o quebra-cabeça psicológico do próprio passado e confrontar o que lhe ocorreu tantos anos antes."

Oie gente!!!! Tudo bem? Aiii, como é bom ler um bom livro né?
Defino Objetos Cortantes como intenso.
Camille trabalha em um jornal que não rende muito lucro então, para melhorar a situação do jornal e por apesar de tudo o Curry acreditar no potencial da Camille, ele a manda para Wind Gap, para investigar o assassinato de Natalie e Ann. Ann foi encontrada na floresta estrangulada e com todos os dentes arrancados. Natalie, que estava desaparecida, foi encontrada na calçada de uma das ruas da cidade, também estrangulada e com todos os dentes arrancados. As garotas tinham 9 e 10 anos respectivamente. Cruel, sim. Mas a crueldade e a insanidade está apenas começando.
Os problemas de Camille existem desde sempre, pois sua mãe, que conforme vamos conhecendo, percebemos que não é tão sã, sempre preferiu Marian(na época, a filha mais nova). Até que Marian morre, Adora, a mãe, se tranca no quarto e então Camille, que era muito apegada à irmã passa a se cortar e a viver uma vida nada comportada.
O interessante(sou louca por chamar isso de interessante?), é que não são simples cortes. São palavras. Ela tem o corpo todo, exceto mãos, rosto e um espaço nas costas, marcado por palavras diversas.
A meia-irmã de Camille, Amma(agora a filha mais nova) tem treze anos e passa as horas brincando em sua casinha de boneca, que na verdade é uma réplica exata da própria casa. Tudo tem que estar perfeitamente e milimetricamente igual a casa original. Quando não está fazendo isso, está aprontando com as amigas.
Amma, além de ser paranoica com a casa, também é agressiva.
Gente, está muito difícil não dar spoiler. Muito difícil.
Com as entrevistas de Camille para o jornal, vamos conhecendo os moradores da cidade. Antigos colegas de escola de Camille, a família das vítimas, o delegado e o agente especial que foi enviado para cuidar do caso.
Então ao logo do livro, você percebe o quanto essa cidade é podre. No sentido figurado da palavra.
São os problemas familiares da Camille, que ficam cada vez piores, os cidadãos que insistem em manter uma venda nos olhos tentando não acreditar que o assassino seja alguém de Wind Gap, ou então acusando o pai ou irmão das vítimas, os chamando de assassinos com a maior frieza do mundo.
O comodismo e conformismo das mulheres em passar suas vidas cuidando da casa, do marido, dos filhos e fazendo fofocas maldosas da vida alheia, achando repugnante e imoral a vida de uma mulher solteira que trabalha e é dona de si mesma. Jogando isso na cara da Camille.
As crianças que são ensinadas isso e a famosa divisão de poder na escola. As garotas mais bonitas e ricas controlam tudo e são cruéis, enquanto o restante tem que abaixar a cabeça e obedecer.
Wind Gap está eternamente contaminada pela desenfreada necessidade de atenção.
Apenas Richard, o policial que foi enviado para cuidar do caso é normal, mas apenas porque ele não é de lá.
Por falar nele, eu o adoro.
O(a) assassino(a) não foi quem eu imaginei, mas não foi uma grande surpresa pelo fato de eu saber que a pessoa era cruel. Foi uma surpresa saber quem foi, mas não foi surpresa saber que a pessoa era capaz disso. O final, foi triste.
Eu não sei se vocês vão conseguir sentir o que estou querendo passar, porque é preciso ler o livro para realmente entender e sentir a complexidade e horror das mentes dos habitantes de Wind Gap. Então, leiam. Simplesmente leiam. Porque Gillian Flynn é fantástica, e esse livro é sensacional. 
Agora vou deixar aqui o booktrailer para aumentar a vontade de quem ficou curioso!!!!(Sou má MUAHAHAHAHAHA)



Beijinhos e até a próxima.
                                                                                                                              Fê.